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Cookies na internet atrapalha as tags do seu site? Entenda com a FG!

A evolução constante do mundo digital trouxe consigo uma série de mudanças no que diz respeito à privacidade, segurança e rastreamento dos usuários. Uma das áreas sustentadas por essas mudanças é a utilização de Cookies na internet e sua relação com as tags digitais.

Segundo a Gartner, em 2023 até 65% da população mundial terá seus dados pessoais protegidos por legislações específicas. Aqui no Brasil, temos a LGPD que entrou em vigor em 2020 e que já vem transformando a rotina de empresas e profissionais de marketing ao criarem suas estratégias.

Pensando nisso, a Agência FG preparou este artigo para desmistificar como os cookies afetam as tags digitais e a análise de dados. Confira!

O que são Cookies na internet?

Sites visitados criam e salvam pequenos arquivos no computador do usuário, por meio do navegador, chamados de Cookies do Google. Empresas e profissionais de marketing utilizam amplamente esses dados para coletar informações e criar campanhas assertivas.

Sendo assim, trata-se de elementos-chave da infraestrutura de rastreamento na internet. Eles permitem que os sites armazenem informações sobre a interação dos usuários, como histórico de navegação e atividades.

Por outro lado, a tag digital contém trechos de código incorporados a um site para coletar dados sobre a interação dos usuários com esse site. Elas incluem as mais populares de análise, como o Google Analytics, e as de monitoramento usadas em campanhas de publicidade on-line.

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Como o fim dos cookies de terceiros afeta o marketing digital?

O impacto dos Cookies de terceiros na publicidade é inegável. Afinal, eles ajudaram por cerca de 30 anos a melhorar a experiência do usuário, criar anúncios relevantes e permitir o acesso a informações essenciais sobre o comportamento dos consumidores. 

Contudo, dificultam o controle das pessoas sobre como seus dados são coletados e utilizados. De modo que, devido aos constantes casos de vazamentos, phishing, ataques de malwares entre outros, cresceu-se a necessidade por privacidade. 

Assim, o fim dos Cookies de terceiros está com data prevista para 2024, podendo afetar diretamente cerca de 80% dos profissionais de marketing, segundo a Epsilon 2020.

Além de impactar principalmente as campanhas de mídia paga, uma vez que a partir da extinção desse tipo de dados, não será mais possível rastrear as informações dos usuários e dificultando as ações hipersegmentadas.

Mas, afinal, a depreciação de Cookies atrapalha as tags?

Á medida que os Cookies de terceiros vão sendo gradualmente relegados, surge a questão de como realizar a análise. E, mais preocupante ainda, como otimizar as campanhas de marketing.

No entanto, é essencial fazer uma distinção clara entre Cookies e tags. Pois, embora estejam interligados, não são intercambiáveis. As tags consistem em fragmentos de códigos inseridos em sites para viabilizar a análise dos visitantes e o desempenho das estratégias de marketing. 

Elas têm o papel de “instalar” cookies nos dispositivos dos consumidores, que por sua vez registram o histórico de navegação. Além disso, as tags podem estabelecer cookies primários, bem como de terceiros, em um domínio de internet.

Com o declínio dos cookies e outros tipos de identificadores, as métricas de marketing dependem cada vez mais de uma infraestrutura robusta de tags. Essa infraestrutura deve ser capaz de lidar com dados proprietários e interagir com os novos recursos de emissão lançados pelos navegadores.

Assim, recomenda-se, portanto, a adoção de soluções que sejam intuitivas em termos de uso e suficientemente resilientes para acompanhar as evoluções do mercado.  Em um cenário onde as abordagens antigas estão se interligadas, investir em soluções de tags sólidas e adaptáveis ​​revela-se um passo estratégico para garantir a eficácia contínua das estratégias de marketing digital. 

Entre as boas opções, está a Tag Global do Site ou o Gerenciador de Tags, juntamente com sua integração. Ambas têm a capacidade de fornecer métricas precisas, gerar efeitos benéficos de longo prazo e aprimorar o modelo de conversão e os anúncios digitais.

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Como usar os dados primários?

Investir em dados primários permite que empresas de todos os portes satisfaçam a demanda por privacidade ao mesmo tempo que geram insights

Isso é possível, estabelecendo uma comunicação bidirecional entre a marca e seu público, na medida que coleta dados ao longo dos pontos de contato. Como oferecer ofertas personalizadas, descontos, entre outros. 

Dessa maneira, com as ferramentas certas e todas as permissões concedidas pelos clientes, os dados primários podem proporcionar insights valiosos. Outra opção é implementar soluções como as conversões otimizadas, que ajudam na precisão das métricas.

Isso porque quando um cliente conclui a conversão, sua loja recebe dados pessoais como e-mail, endereço, telefone e outros, que podem ser capturados nas tags de acompanhamento de conversão e usados para aprimorar as análises. Assim, a empresa tem uma visão clara da jornada do consumidor

Como fazer a coleta de dados primários?

A coleta de dados pode focar em diferentes públicos da marca, desde consumidores até concorrentes. A principal intenção é saber o que essas pessoas pensam, se comportam, suas dores e do que precisam.

Para isso, as empresas podem utilizar diferentes métodos para criar sua base de dados primários, que vão desde meios tradicionais como questionários e entrevistas, até ferramentas avançadas como web analytics.

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