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Blog, Desenvolvimento, Performance | 25/08/2023
A evolução constante do mundo digital trouxe consigo uma série de mudanças no que diz respeito à privacidade, segurança e rastreamento dos usuários. Uma das áreas sustentadas por essas mudanças é a utilização de Cookies na internet e sua relação com as tags digitais.
Segundo a Gartner, em 2023 até 65% da população mundial terá seus dados pessoais protegidos por legislações específicas. Aqui no Brasil, temos a LGPD que entrou em vigor em 2020 e que já vem transformando a rotina de empresas e profissionais de marketing ao criarem suas estratégias.
Pensando nisso, a Agência FG preparou este artigo para desmistificar como os cookies afetam as tags digitais e a análise de dados. Confira!
Sites visitados criam e salvam pequenos arquivos no computador do usuário, por meio do navegador, chamados de Cookies do Google. Empresas e profissionais de marketing utilizam amplamente esses dados para coletar informações e criar campanhas assertivas.
Sendo assim, trata-se de elementos-chave da infraestrutura de rastreamento na internet. Eles permitem que os sites armazenem informações sobre a interação dos usuários, como histórico de navegação e atividades.
Por outro lado, a tag digital contém trechos de código incorporados a um site para coletar dados sobre a interação dos usuários com esse site. Elas incluem as mais populares de análise, como o Google Analytics, e as de monitoramento usadas em campanhas de publicidade on-line.
O impacto dos Cookies de terceiros na publicidade é inegável. Afinal, eles ajudaram por cerca de 30 anos a melhorar a experiência do usuário, criar anúncios relevantes e permitir o acesso a informações essenciais sobre o comportamento dos consumidores.
Contudo, dificultam o controle das pessoas sobre como seus dados são coletados e utilizados. De modo que, devido aos constantes casos de vazamentos, phishing, ataques de malwares entre outros, cresceu-se a necessidade por privacidade.
Assim, o fim dos Cookies de terceiros está com data prevista para 2024, podendo afetar diretamente cerca de 80% dos profissionais de marketing, segundo a Epsilon 2020.
Além de impactar principalmente as campanhas de mídia paga, uma vez que a partir da extinção desse tipo de dados, não será mais possível rastrear as informações dos usuários e dificultando as ações hipersegmentadas.
Á medida que os Cookies de terceiros vão sendo gradualmente relegados, surge a questão de como realizar a análise. E, mais preocupante ainda, como otimizar as campanhas de marketing.
No entanto, é essencial fazer uma distinção clara entre Cookies e tags. Pois, embora estejam interligados, não são intercambiáveis. As tags consistem em fragmentos de códigos inseridos em sites para viabilizar a análise dos visitantes e o desempenho das estratégias de marketing.
Elas têm o papel de “instalar” cookies nos dispositivos dos consumidores, que por sua vez registram o histórico de navegação. Além disso, as tags podem estabelecer cookies primários, bem como de terceiros, em um domínio de internet.
Com o declínio dos cookies e outros tipos de identificadores, as métricas de marketing dependem cada vez mais de uma infraestrutura robusta de tags. Essa infraestrutura deve ser capaz de lidar com dados proprietários e interagir com os novos recursos de emissão lançados pelos navegadores.
Assim, recomenda-se, portanto, a adoção de soluções que sejam intuitivas em termos de uso e suficientemente resilientes para acompanhar as evoluções do mercado. Em um cenário onde as abordagens antigas estão se interligadas, investir em soluções de tags sólidas e adaptáveis revela-se um passo estratégico para garantir a eficácia contínua das estratégias de marketing digital.
Entre as boas opções, está a Tag Global do Site ou o Gerenciador de Tags, juntamente com sua integração. Ambas têm a capacidade de fornecer métricas precisas, gerar efeitos benéficos de longo prazo e aprimorar o modelo de conversão e os anúncios digitais.
Investir em dados primários permite que empresas de todos os portes satisfaçam a demanda por privacidade ao mesmo tempo que geram insights.
Isso é possível, estabelecendo uma comunicação bidirecional entre a marca e seu público, na medida que coleta dados ao longo dos pontos de contato. Como oferecer ofertas personalizadas, descontos, entre outros.
Dessa maneira, com as ferramentas certas e todas as permissões concedidas pelos clientes, os dados primários podem proporcionar insights valiosos. Outra opção é implementar soluções como as conversões otimizadas, que ajudam na precisão das métricas.
Isso porque quando um cliente conclui a conversão, sua loja recebe dados pessoais como e-mail, endereço, telefone e outros, que podem ser capturados nas tags de acompanhamento de conversão e usados para aprimorar as análises. Assim, a empresa tem uma visão clara da jornada do consumidor.
A coleta de dados pode focar em diferentes públicos da marca, desde consumidores até concorrentes. A principal intenção é saber o que essas pessoas pensam, se comportam, suas dores e do que precisam.
Para isso, as empresas podem utilizar diferentes métodos para criar sua base de dados primários, que vão desde meios tradicionais como questionários e entrevistas, até ferramentas avançadas como web analytics.
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