Agência de Marketing Digital – E-commerce, Google Ads, SEO | Agência FG
Design | 25/03/2024
A experiência do usuário vem sendo um assunto recorrente nos últimos anos. Ainda mais se levarmos em conta a importância de interfaces intuitivas e eficientes que acompanhem as atualizações dos produtos digitais do momento. Ao pensarmos em ferramentas de design, cruciais para o desenho e a elaboração de projetos personalizados, devemos considerar alguns aspectos importantes.
Por isso, nesta edição da UX News iremos abordar a ferramenta do agora, parte da rotina dos times de Projetos e Evolução da FG: O Figma💡
Tendo sua primeira versão lançada em 2015, o Figma é um software vetorial focado no layout de telas, cujo objetivo principal era ser um sistema de trabalho colaborativo de design e atender demandas que o concorrente — o programa Sketch, exclusivo para Mac — não estava suprindo naquela época.
Desde então, a plataforma se tornou uma referência para trabalhos remotos. Uma vez que possibilita a integração das ideias e evita a perda de arquivos, além de facilitar o processo de criação em grupo e a prototipagem das interfaces em diferentes níveis de fidelidade. Um ponto super positivo sobre a ferramenta é também funcionar através do navegador, ou seja, não há obrigatoriedade de instalar o programa, e seus usuários podem criar projetos colaborativos e alterá-los em tempo real com salvamento na nuvem.
O Figma, ferramenta de design que combina acessibilidade web com funcionalidades de aplicativo nativo, oferece uma versão gratuita com recursos que vão além da criação de interfaces para websites e aplicativos.
O que torna o Figma ainda mais vantajoso é a frequência com que as atualizações são implementadas. Afinal, a equipe de desenvolvimento está sempre trabalhando para aprimorar a experiência do usuário, garantindo que o Figma seja uma ferramenta completa e eficiente.
Agora que já tivemos uma breve introdução sobre o Figma, é hora de apresentar alguns dos principais recursos nativos da plataforma que o Time de UI/UX utiliza durante o processo de criação dos projetos e melhorias em sites e lojas virtuais:
No Figma, elementos como ícones, cores, formas e textos são chamados de componentes ou assets. Além disso, com auxílio da funcionalidade Library (ou Biblioteca), diferentes tipos de elementos podem ser documentados e reutilizados, estabelecendo assim um padrão por todo o projeto.
Através deste registro e compartilhamento, é possível manter a composição visual entre os arquivos, de modo que sempre “falem a mesma língua”, e portanto permaneçam coerentes e dentro da proposta de identidade das respectivas marcas.
Ao permitir o salvamento destas “coleções” de elementos, a plataforma garante o acesso facilitado aos editores, pelo próprio painel de assets, e a transferência das informações a partir da importação de componentes entre outros arquivos e projetos.
Uma funcionalidade muito importante para melhorias e evoluções que contam com muitas versões ao longo do seu desenvolvimento e processo de aprovação. O versionamento automático, elimina a necessidade de salvar um arquivo para cada versão editada do projeto. Ou seja, com salvamento automático em nuvem, os editores podem consultar versões posteriores e até mesmo recuperá-las com certa facilidade. Legal né?
Parece óbvio, mas esta funcionalidade é crucial para organização e documentação dos arquivos do cliente e evita desperdícios, de modo que muitas demandas não precisam ser refeitas do zero.
O Figma possui recursos revolucionários, tendo se tornando uma plataforma “tudo em um”, pois nela os designers podem projetar, prototipar, se comunicar, compartilhar e receber feedbacks. Algo que, até pouco tempo, exigia diversos programas. Dentre estas funcionalidades, a prototipagem merecem especial destaque.
O protótipo é uma “versão” de média a alta fidelidade de um produto, simulando então como será a apresentação final deste em telas. A partir do uso de fluxos de telas, os famosos flows, é possível também demonstrar como poderá ser a interação do usuário final com as telas daquele site ou e-commerce. Em outras palavras, entender quais são os caminhos que um usuário pode percorrer entre as diferentes telas e menus de um projeto.
Com auxílio da função de prototipagem, podemos avaliar e compreender essas inúmeras possibilidades e indicar ao consumidor o caminho mais eficiente a seguir, com maior assertividade e embasamento e considerando o objetivo do projeto. Nesse sentido, o Figma tem aprimorado seus recursos de prototipagem, dando aos editores cada vez mais autonomia para propor interações animadas e críveis.
Ótimo lugar para buscar referências e conhecer mais sobre o processo criativo dos designers, a Community é um espaço dentro do Figma que permite que os usuários publicarem arquivos, estudos, plugins, templates, entre outros materiais que podem servir como inspiração e sustentação para melhorias. Lá, é possível explorar cases e ficar por dentro de tendências do design UI/UX, além de conhecer profissionais com amplas experiências.
Você concorda que, geralmente, é muito mais simples utilizar um recurso integrado do que ser obrigado a buscar pela utilidade em outro lugar? Então, graças as integrações de aplicativos e plugins com o Figma é possível escolher. O que já torna tudo mais agradável!
Basicamente, as integrações são adições ou alterações de software que servem como facilitadores ao dialogar com outras ferramentas e possibilitam a otimização do processo de criação, algo que pode tornar a rotina dos designers mais ágil. Assim, é possível utilizar uma integração como um banco de ícones (Ex. Phospor Icons) e buscar e editar estes recursos diretamente pelo Figma, ao invés de sair da ferramenta para buscar por assets pela web e ter que importá-los ao seu projeto, após editá-los em outro programa. Transformando decisivamente a experiência dos designers, que neste caso também são usuários.
A missão da Figma é tornar o design acessível a todos. Com isso, a plataforma contribui para que pessoas com diferentes backgrounds e funções possam expressar suas ideias visualmente e a criar projetos juntas. O que também inclui apresentar soluções que viabilizem as necessidades dos desenvolvedores, como o DEV Mode.
Um assunto que, certamente, será retomado em uma próxima edição! ✨
X